Assumindo o cargo de correspondente internacional do PIVO!, fui passar o carnaval na Argentina e isso não é uma missão fácil para nenhum carioca acostumado com aquelas milhares de cores que se misturam e mudam o cenário da cidade maravilhosa nessa época do ano!
Tá, assumo, ninguém me promoveu a nada e eu fui por livre e espontânea vontade passar um feriado calmo com a família em uma Buenos Aires onde a bagunça carnavalesca fez falta.
Nunca fui muito de carnaval e sempre tentei fugir dessa festividade, acontece que estar tão perto , mas tão longe , do tradicional evento, me fez refletir sobre a cultura do nosso pais e a relação com nossos vizinhos. É difícil entender como o vento frio da Argentina chega aqui com tanta facilidade mas, o calor brasileiro e toda essa euforia colorida, fica mesmo pelas fronteiras. Na terra do tango, ninguém queria sambar e a cidade, no final do feriado, não tinha nenhum confete espalhado pelo chão.
Foi ai que eu resolvi tirar o meu pensamento do óbvio samba-tango e achei que estava na hora de visitar o museu de arte latinoamericana de Buenos Aires (MALBA). Pronto, achei todas as cores, naquele prédio com área de 8000 m2, projetado pelos arquitetos argentinos Gastón Alemán, Martín Fourcade e Alfredo Tapia. O museu é lindo por dentro, por fora e ainda mais no seu conteúdo.
Depois de passar pela belíssima exposição de Carlos Cruz-Diez: a cor no espaço e no tempo, passeei entre obras de Antonio Berni, Frida Kahlo, Wilfredo Lam e Diego Rivera , encontrei ainda Abaporu da Tarsila do Amaral que me deixou estática por alguns longos minutos, Candido Portinari, Di Cavalcanti, e muitos outros artistas latinos. Uma das mesas expositoras misturava obras de Helio Oticica e Lygia Clark o que me transportou por alguns instantes para o ainda nao visitado, mas já adorado INHOTIM.
Tá, assumo, ninguém me promoveu a nada e eu fui por livre e espontânea vontade passar um feriado calmo com a família em uma Buenos Aires onde a bagunça carnavalesca fez falta.
Nunca fui muito de carnaval e sempre tentei fugir dessa festividade, acontece que estar tão perto , mas tão longe , do tradicional evento, me fez refletir sobre a cultura do nosso pais e a relação com nossos vizinhos. É difícil entender como o vento frio da Argentina chega aqui com tanta facilidade mas, o calor brasileiro e toda essa euforia colorida, fica mesmo pelas fronteiras. Na terra do tango, ninguém queria sambar e a cidade, no final do feriado, não tinha nenhum confete espalhado pelo chão.
Foi ai que eu resolvi tirar o meu pensamento do óbvio samba-tango e achei que estava na hora de visitar o museu de arte latinoamericana de Buenos Aires (MALBA). Pronto, achei todas as cores, naquele prédio com área de 8000 m2, projetado pelos arquitetos argentinos Gastón Alemán, Martín Fourcade e Alfredo Tapia. O museu é lindo por dentro, por fora e ainda mais no seu conteúdo.
Depois de passar pela belíssima exposição de Carlos Cruz-Diez: a cor no espaço e no tempo, passeei entre obras de Antonio Berni, Frida Kahlo, Wilfredo Lam e Diego Rivera , encontrei ainda Abaporu da Tarsila do Amaral que me deixou estática por alguns longos minutos, Candido Portinari, Di Cavalcanti, e muitos outros artistas latinos. Uma das mesas expositoras misturava obras de Helio Oticica e Lygia Clark o que me transportou por alguns instantes para o ainda nao visitado, mas já adorado INHOTIM.
Abaporu- Tarsila do Amaral,1928. Óleo sobre tela. 85 x 73cm |
O MALBA valeu a visita na capital dos hermanos, matou toda a minha vontade de cores e me fez sentir muito orgulho de ser brasileira e mais ainda de fazer parte dessa rica cultura latina. Devo parabenizar nossos vizinhos e principalmente Eduardo Constantini, fundador do museu que alem do belo acervo dispõe de um cinema de arte, um restaurante movimentado e uma grande loja, que vende objetos e acessórios de designers locais.
Site do museu: http://www.malba.org.ar/web/